Tirei férias no Algarve. Curtas mas boas, como disse-me à saída o funcionário que fez-me o
check-out. Simpático e prestativo, como aliás todos os demais colaboradores desse hotel. E impecável, não apenas em Português, mas sobretudo no Inglês, o idioma mais pronunciado nessas paragens algarvias. Incontornável, dos estrangeirismos, como o pré-citado "
check-out, seu complemento
check-in, o "
stop" dos cruzamentos diários, etc, o idioma vulgar ou (seria oficial?) da hotelaria e restauração, inspira acções como o Programa Allgarve, inicitiva que promoveu o turismo algarvio até ser encerrado, em 2012, e que "rebatizou" aquele pedaço de chão português, ao menos, para Inglês (turista) ver.
Mas o que não vi nesse Algarve rebatizado, mais precisamente na Quarteira, foi opção de ementa vegana. Nem no passeio à beira-mar, nem nos restaurantes do hotel. O jeito foi remediar, separando grãos do bacalhau, o feijão do "
bacon", e aproveitar das neutrais batata e massa. No inquérito de satisfação já fiz a recomendação, agora é torcer e esperar.
Para finalizar, recordo-me de um artigo aficionado, lido num blogue que reproduz o Pasodoble
"Tourada" . Ritmo e dança associados às touradas espanholas o Pasodoble no qual o homem representa o toureiro, "digno e orgulhoso, que de forma decidida e graciosa conduz à senhora pelo salão como se ela fosse a sua capa. É uma dança forte, decidida, de tempos bem marcados onde se sente uma tensão entre os dançarinos ao longo de toda a dança." (sic) (pt.wikipedia.org).
Não menos digno e orgulhoso, mas muito mais lúdico e divertido, proponho como alternativa o imortal "Tico-tico no fubá", na minha lista de vídeos, chorinho composto pelo maestro brasileiro Zequinha de Abreu. Viva maestro, viva o seu "tico-tico ", e viva os touros, livres para sempre das touradas!
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